quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Raiva de mim

Dá raiva, raiva de mim por estar nessa situação há tanto tempo, sendo trouxa há tanto tempo.

Eu preciso conseguir, eu vou conseguir!

Tudo que eu queria dizer

A verdade é que já passou quase um ano desde a primeira postagem e não, ainda não conseguimos nos desvincular. Ninguém acredita mais e nem bota fé.

O último afastamento foi por uma bobagem e até que eu tava bem até ver/fazer coisas que me lembraram dele.

Sabe, tudo que eu queria dizer, é que andei olhando cabanas em pdd, que deu saudade da gente e que sinceramente não sei suportaria ir lá sem ti. Não sei como ia ser, talvez eu chorasse toda vez que eu olhasse pro mar, ou talvez passasse em frente a cabana em que nos hospedamos e tentasse lembrar todas as coisas boas. Foi uma viagem perfeita né? liguei pra lá, tive que pesquisar no google como liga pro uruguay hahaha e consegui! foi difícil entender o cara e descobri que pra data que eu quero, só posso alugar cabanas por no minimo 7 dias :/ mas aí deixei reservada uma no booking, com cancelamento grátis (ufa). Antes que pense bobagem, to pensando em ir com a minha família.

Tu nunca vai ler isso, mas eu queria te olhar e te dizer, que eu te amei, amei mesmo, mas to deixando tudo pra trás.  




sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

as coisas

Desde que tomei minha decisão nunca passei tão bem. Todas as vezes que eu decidia algo do tipo por mais que eu tivesse certeza que jamais daria certo eu cambaleava, chorava, sofria, não dormia, não comia, corria atrás, criava esperança, enfim. Dessa vez o choque foi tão grande que nunca me senti tão indiferente a tudo como agora. Ele manda inúmeras mensagens dizendo que está sofrendo, que sente saudade, que não fez nada etc etc. E eu tenho conseguido ser muito indiferente, mas ainda respondo muito ele. Eu queria conseguir cortar totalmente o contato, mas por enquanto ainda não consegui.

Mas tenho me mantido firme, tenho tido foco no trabalho, tenho dormido bem e nem tenho me sentido mal em relação a nada. Ele ainda acredita que a gente deva tentar (?). Mas por favor, pra quê?, pra gente se matar a pau um dia?! por que é isso que vai acontecer.

Enfim, eu preciso me manter assim, eu não preciso passar por isso.

Alívio

Não consegui ir sexta-feira para a casa dele por problemas de saúde da minha irmã, o que me deixou um pouco aliviada por não ter que enfrentar outro problema.


Mas no sábado não escapei e fui, mal cheguei lá e já rolou um estresse e sim por parte dele. Foi muito estranho, eu já estava decidida, então eu estava travada e seca, demorou quase uma hora para que acontecesse o primeiro beijo, digo selinho. Tentei ser indiferente e sarcástica na maior parte do tempo. As vezes eu me sentia sufocada de estar lá e tinha vontade de chorar e as vezes disfarçadamente chorava. Na hora do sexo foi a mesma coisa, parecia que era um estranho, eu não conseguia disfarçar que estava tudo errado. E não poderia ser diferente, ele notou, falou diversas vezes que eu estava diferente e que eu nunca mais tinha dito te amo.

Até então sem grandes estresses, fomos dormir, prometi pra mim que não procuraria mais nada, até ele soltar uma piadinha que me fez perceber que ele tinha olhado o meu celular a noite, peguei o celular dele enquanto ele tomava banho e descobri mais coisas horríveis.

Novamente, arrumei minhas coisas, fiz um escândalo gritei com toda minha raiva e fiz o que eu sempre tive vontade de fazer: fui atrás dele e dei um tapa na cara dele com a maior vontade do mundo. Como eu já imaginava, ele ia revidar, só que com uma toalha. Não doeu tanto, mas pra mim ele deixou de ser um homem de verdade ali, ele deixou de ser a pessoa a quem eu me dediquei por tanto tempo ali, naquelas frações de segundos de raiva e ódio. Saí de lá transtornada, chorando, tremendo.

Dessa vez fiz diferente, eu sempre ia pra rodoviária, resolvi ligar pra uma amiga e foi ótimo. Foi uma tarde super agradável e depois que passou a raiva me senti a pessoa mais tranquila do mundo.  Nada de estômago fundo, nada de "sofrência", só uma liberdade, um alívio, agora sinto que o pesadelo acabou de verdade.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Baque

Sempre procurei um divisor de águas, para que depois de tal fato,  eu, por fim, me decidisse.

E é assim que eu tenho me sentido, decidida. Já me senti corajosa, mas não é a mesma coisa, dessa vez é decisão.

Depois de tudo que eu vi no celular dele, apesar de ainda conversar com ele, é como se parte do que ainda me fizesse insistir morresse. Eu digo te amo por simples obrigação de resposta. Não consigo mais partir de mim.

O mal estar de ontem, ficou claro que não é pela perda e sim por acordar e perceber que fiquei submissa a uma situação infeliz por tanto tempo.

Mas eu ainda quero fazer o último teste. Se tem uma coisa que eu odeio fazer é terminar uma relação próximo de um fim de semana. Hoje é sexta e isso me traria problemas. Então quero tornar tudo conveniente, pra mim, é claro. Segunda começam as aulas e tudo será mais fácil pra mim.

Hoje embarco pra casa dele, não sei como vai ser olhar pra ele de novo. Espero não me render a nenhum apelo. Preciso ser forte e carregar a certeza de que não preciso mais passar por isso.

Tenho um péssimo exemplo de marido em casa, que é o meu pai. E esses dias, observando, não quero passar uma vida toda que nem minha mãe.

São tempos diferentes, mas definitivamente não preciso passar por isso.

Que Deus me abençoe e me proteja em qualquer ação a ser tomada.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

e dói :/

Sabe aquela sensação de acordar e sentir o estômago fundo, lá embaixo?

Uma sensação de mal estar que te acompanha ao longo do dia, parece que tu levou um soco esmagador e que o teu coração tá sufocado.

Sou vítima da sensação por que tentamos mais uma vez e mais uma vez sem sucesso. Estávamos indo bem, até eu resolver olhar o celular dele. Atitude que não é costumeira minha e sim dele. Ele sempre vasculhou minhas coisas e até mesmo as antigas, que aconteceram antes dele.

O fato é que eu fiz tal ação, por que cansei de ser julgada pelas coisas que eu fiz enquanto ele se fazia de santo e qualquer um  sabia que não era. O fato é que eu precisava de provas concretas para me defender e achei.

O perrengue de sempre, arrumei minhas coisas e saí pela porta decidida a ir embora. Ele foi atrás. comecei a gritar e ele me soltou. Fui tão decidida que não esperei ele me ligar, caminhei certeiramente até o ponto de táxi, o destino era certo: rodoviária.

De novo não pensei duas vezes, comprei a passagem para o próximo ônibus que iria pra minha cidade, ainda teria que esperar uma hora aproximadamente. E ele me ligando e eu rejeitando. Depois da sexta ou sétima ligação dele resolvi atender, ele veio ao meu encontro. Fracassei, vendi a passagem, entrei no carro, lembrei o motivo pela qual tudo isso estava acontecendo, fiz uma proposta para que me provasse ao contrário, ele aceitou. Mas eu não estava satisfeita e algo me dizia que ele iria burlar aquilo. Me arrependi. Desci do carro e finalmente fui embora. Esperei mais uma hora e meia e nesse tempo fiquei trocando mensagens ofensivas com ele.

Tentei levar um dia normal e assim foi, até eu sonhar com o elemento e acordar no meio da noite mal e passar o resto do dia assim.

Mas eu preciso me manter forte, preciso me manter assim. Preciso lembrar de todo mal que ele me faz, preciso, preciso.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Então

Li esses dias que escrever é uma terapia e de fato, sempre gostei de escrever e usei essa técnica quando terminei o primeiro relacionamento. Foi a maneira que eu achei de falar tudo que eu queria sem ocupar os outros e de forma sincera.

A verdade é que eu busco através da escrita uma motivação pra recomeçar. Eu tenho uma relação difícil, sem confiança, eu diria até, sem respeito, mas o fato é que a gente tem uma sintonia carnal muito grande e um sentimento a flor da pele. Mas são extremos, cabeças difíceis, sentenças, enfim. Em 1 ano e quase sete meses foram inúmeras as tentativas de término e igualmente as de recomeço. A verdade é que ninguém nos aguenta mais, nem mesmo nós mesmos. Tu insiste numa coisa que a tua razão diz que não deve insistir, bem como a tua mãe, irmãs, amigos, tias e tios. Inclusive quando estão juntos ninguém mais deve estar por perto, por que poucos são os que suportam.

 Mas então por que ainda seguem tentando? por que ainda insistem? também não sabemos responder, mas algo lá dentro clama um pelo outro. Algo lá dentro ainda acredita nos planos, nos sonhos, nos filhos, no casamento. Mas porquê? se a convivência pacífica não passa de 24h?

Eu juro que queria entender, as pessoas me julgam muito, mas eu juro que tento. Uma vez eu ouvi que separação demanda uma energia muito grande e de fato, demanda mesmo. E eu não to pronta pra tamanho desgaste, mas eu vou tentar e ao mesmo que eu quero digitar que vou conseguir, eu quero que a gente seja feliz de novo. Por que é tão difícil?